Roteiro Turístico Apartamento do Padrão

Roteiro Turístico Apartamento do Padrão


Photo by Palickap - Own work, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=63906795

“A Casa do Padrão”, é um apartamento T2, situado junto a um pequeno largo com o mesmo nome e que mais não è que um cruzamento de ruas, no centro da cidade. Está situado na Freguesia do Bonfim e que é uma das Freguesias em que mais se vive as festividades São-Joaninas. O S. João, Padroeiro da Cidade, cujas festividades de cariz popular, se realizam no dia 24 de Junho.

Têm, as rusgas que chegam à cidade vindas de todo o lado, na noite do dia 23, o martelinho, no alho-porro, farturas e sardinhas assadas e o convívio espontâneo dos foliões que enchem as ruas. O fogo-de-artifício é um dos pontos mais altos das festividades e que se desenvolve nas margens do Douro entre o Porto e Vila Nova de Gaia, envolvendo a ponte de D. Luíz I. È o feriado da cidade. Por curiosidade, posso dizer-vos que a Padroeira da cidade é Nossa Senhora da Vandoma.   
              
                               Eu fui ao S. João à Lapa
                               Da Lapa fui ao Bonfim
                               Estava tudo embandeirado
                               Com bandeiras de cetim!..
                                             REFRÃO
                               E repenica e repenica e repenica
                               É S. João a suar em bica!...


INTRODUÇÃO AO ROTEIRO


     O que pretendemos com este pequeno roteiro é ajudar-vos a visitar um pedacinho desta maravilhosa cidade, sem se desviarem muito de casa. E, que o possam fazer a pé, com calma, sem perderem tempo em transportes e apreciando o detalhe, o pormenor e a descoberta da cidade e dos seus cidadãos, daquilo que de mais interessante existe nesta área da cidade. Ficaríamos muito felizes se o conseguirmos. Ver a cidade pela semana é muito mais interessante, para melhor. Ao fim – de – semana o bulício dá lugar a uma relativa calmaria, mas também há menos vida física.
     A cidade do Porto é, felizmente, muitíssimo mais que isto, mas esse seria outro roteiro.

    Há, também ali perto, o Jardim de S. Lázaro. Para lá chegarem, ao saírem a porta de casa virem à direita. 25 Metros depois, chegarão ao Largo do Padrão, desçam a primeira rua à vossa esquerda e de imediato à vossa direita surge um frondoso jardim. Não percorreram mais que uns 100 metros.

    O Jardim de São Lázaro é o mais antigo jardim Municipal da cidade foi inaugurado em 1834, tem uma área de 670 m2, é fresco, frondoso, com enormes Tílias e um coreto, bancos de repouso e grupos escultóricos a que não será alheia a proximidade com a Escola Superior de Belas Artes do Porto.

    Mesmo em frente está a Biblioteca Pública Municipal da Cidade.

 

Biblioteca Pública Municipal do Porto
Photo by António Amen, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=16617249


    Pela semana sente-se o pulsar da cidade, do seu pequeno e diversificado comércio tradicional, onde ainda é possível encontrar os famosos sabonetes e fragrâncias da Ach Brito, (muito apreciadas por estrelas do cinema e televisão internacionais) uma empresa que remonta a 1887, ou a pasta dentífrica Couto que está no mercado desde 1930, assim como bares restaurantes, drogarias, mercearias, lojas de roupa, ou comida, calçado, ateliês de pintura, ou superfícies comerciais como o Pingo Doce, bancos, etc. etc.etc.


ROTEIRO


    Ao saírem de casa se virarem à sua direita caminharão rumo ao coração da cidade. Chegados ao Largo do Padrão, 25 m, sigam pela rua de Entrecampos, a que se situa em frente, mas mais à vossa esquerda e que vai dar à Praça dos Poveiros. Chegados aqui percorreram uns 200 metros. Aqui situa-se um parque de estacionamento subterrâneo, de vários pisos e com Via Verde. Aqui nasce também a Rua de Passos Manuel onde está o Pingo Doce e a seguir o Coliseu, grandioso e imponente, com sala para cinema, teatro, congressos, ou espetáculos musicais, com lotação para mais de 3.200 pessoas. Se quiserem continuar pela rua anterior, de Entrecampos, em breve chegarão à Praça da Batalha, local de concentração de muitas atividades. Aqui está o cinema Batalha tendo em frente o Teatro Nacional São João, monumento Nacional, ou o café Java, poiso frequente de artistas e atores, e alguns hotéis. Podem apanhar o yellow bus e dar um passeio pela cidade. Mas reparem para o Teatro Nacional de S. João e admirem o belo edifício, recentemente restaurado, e as suas carantonhas, nas paredes laterais, em pleno funcionamento e façam-lhe uma visita. Caminhem encostados ao edifício, dando-lhe a vossa direita, descendo pela Rua Augusto Rosa e 150 metros abaixo está o Funicular dos Guindais, a Universidade Lusófuna, Capela dos Alfaiates e à vossa frente mas um pouco à direita a Muralha Fernandina, ou escadinhas dos Guindais, que os levarão a pé até ao Rio Douro. Podem, também, entrar pelo parque de estacionamento, (descoberto) Duque de Loulé (Fontainhas), mais à esquerda, e daqui já podem admirar Vila Nova de Gaia, a serra do Pilar, o Rio Douro, a ponte D. Luiz I, ou as caves do vinho do Porto. Podem, ainda, virar à vossa direita e 150 metros depois, e a descer, fazer uma visita à Sé Catedral do Porto, um bonito monumento histórico com estilos que vão do Românico ao Barroco e cuja construção teve início no século XII, com belas vistas, tendo a seu lado um Torreão de construção recente da autoria do Arquiteto Fernando Távora.

 

Sé Catedral do Porto

Photo by Laszlo Daroczy from Miskolc, Hungary - DSC_0594 - DSC_0597, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=43725794


 Recordo que a Freguesia da Sé é a mais característica, emblemática e antiga Freguesia da cidade, agora agregada com outras, pois foi a partir daqui que a cidade do Porto nasceu. É portanto o berço desta “Mui Leal e Invicta Cidade do Porto”.

  Junto ao Funicular dos Guindais, partem os centenários elétricos, restaurados e postos a circular há poucos anos pela Câmara Municipal do Porto e que, por certo, lhe proporcionarão um passeio histórico, romântico, divertido e original, pelas ruas da cidade.

 Lembro-lhes que estão numa cidade Património Cultural da Humanidade, assim classificada pela Unesco em 1996

O Funicular dos Guindais, é uma pequena carruagem com cerca de 20 lugares e que por via subterrânea os levará em 3 minutos às margens do Rio Douro, bem juntinho da Ponte D. Luiz I

 

Ponte D. Luiz
Photo by Diego Delso, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=20128006


   Chegados aqui, apreciem a beleza desta ponte metálica mandada construir pelo Rei D. Luiz I entre 1881 a 1889, para substituir a ponte de Pênsil. É um projecto da autoria do engenheiro Belga, Theofhile Seyrig e foi construída pela empresa Belga onde ele trabalhava. Virem à direita, caminhem pelas margens deste Douro tranquilo, (por vezes revolto e envolto em épicas cenas de tragédia e dor, dos naufrágios de antigamente e, actualmente, pelas famosas cheias,) e desfrutem da boa gastronomia que as muitas tasquinhas, bares, ou restaurantes lhes oferecem. E que tal fazer um passeio pelo Rio Douro num barco Rabelo. Aconselhamos o passeio das seis pontes. Dura 50 minutos e fazem o percurso entre a ponte da Arrábida, D. Luiz I, ponte do Infante, S.João, D. Maria e ponte do Freixo e apreciem a beleza destas seis pontes (algumas centenárias e outras que são a marca da cidade) das escarpas, íngremes, das margens. Por outro lado a visão das duas cidades, a partir do meio do rio é inigualável.
    De novo em terra, na mesma marginal encontrarão o imponente edifício da Alfandega do Porto, reconhecido recentemente (2014) pela Revista “Business Destinations”, como o melhor local do Mundo, para reuniões e conferências. Façam-lhe uma visita. Quando estiverem no Largo de S. Francisco, admirem o património edificado, o seu casario bem típico, as ruas estreitas. Façam uma visita à Igreja de S. Francisco, de estilo gótico, situada na Freguesia de S. Nicolau, construída a partir do século XIV, como parte de um Convento Franciscano e classificado como monumento Nacional. Subam, a partir daqui a Rua Ferreira Borges tendo ao vosso lado esquerdo o Palácio da Bolsa com o seu famoso Salão Árabe, entre outras salas/ salões de muito valor e ouvindo a história deste edifício ficarão com uma ideia da enorme pujança comercial desta cidade por aquele tempo. Também aqui funcionou a Bolsa de Valores até finais de 1990.

 

Praça do Infante

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     Visitem, também, o Mercado Ferreira Borges do outro lado da rua, edifício cuja construção teve início em 1885 e que funcionou como Mercado. Hoje está vocacionado para Feiras e exposições e tem visitas de terça a domingo. Fecha às segunda

Photo by Palickap - Own work, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=63906795

s
    Ainda na marginal na Rua da Alfandega, n.º 10 podem visitar a casa onde terá nascido o Infante D. Henrique. Um monumento Nacional, datado de 1325 (MCCCXXV) e hoje Arquivo Municipal, encerra em si muitas e belas histórias da cidade. Se subirem pela Rua do Infante D. Henrique, no topo da mesma, encontrarão o Largo do Colégio e o edifício do Museu de Arte Sacra e Arqueologia do Porto: Apreciem a granítica fachada. Ali funcionou o Colégio de S. Lourenço, e apresenta um notável acervo, muito variado. O destaque vai para a Sala Irene Vilar, ou a galeria de exposições permanente, com peças balizadas entre os séculos XIII e XXI. Está aberto de terça a sábado.

     Se partirem do largo de S. Francisco, na Ribeira, e subirem pela Rua Infante D. Henrique encontrarão na terceira rua à esquerda a Rua de Mouzinho da Silveira e ao cimo desta a Praça Almeida Garrett.

     Aqui situa-se a Estação Ferroviária de S. Bento e entrou ao serviço em 7 de Novembro de 1896, mas só a 5 de Outubro de 1916 é que foi inaugurada oficialmente. A Estação Ferroviária de S. Bento é tida como uma das 14 mais belas do mundo. Entrem, por entre o bulício de quem chega e de quem parte, e reparem na beleza do edifício de influência Francesa, mas delineado pelo arquitecto Portuense José Marques da Silva, e nos seus belos painéis de azulejos, com cenas retratadas nos painéis que descrevem a história de Portugal. A Norte, o Torneio de Arcos de Valdevez, a apresentação de Egas Moniz com os filhos ao Rei Afonso VII de Leão e Castela, no século XII, a entrada de D. João I e de D. Filipa de Lencastre no Porto em 1387, ou a conquista de Ceuta em 1415. Foram obras do conceituado artista, Jorge Colaço. Este edifício que também foi o Convento de S.Bento-de-Avé-Maria, datado do século XVI e muito danificado por um incêndio em 1783.

Estação de S. Bento

Photo by Turismo En Portugal - Estação de São Bento, Porto, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=51355919


     À saída da Estação a escolha sobre onde ir torna-se difícil. Mas vamos ter que optar. À esquerda podem embrenhar-se na pequena, ingreme mas emblemática Rua do Loureiro onde quase tudo se encontra e vende.

      Aqui a sugestão vai para que visitem, de segunda a sexta, a Pastelaria “ A Serrana” que fica a uns 30 m e degustem as deliciosas e enormes bolas de Berlim, ou os croissants, tudo de fabrico próprio. Se não gostarem de doces, apreciem a beleza do interior deste edifício, mais que centenário, as suas pinturas e esculturas e conversem com a proprietária, Mónica Dias, que, à semelhança dos Portuenses, é muito simpática e acessível. Em todo caso posso dizer-vos que este, edifício, centenário, já foi o banco do Alentejo mas atingiu o seu esplendor quando o senhor Cunha, em 1912, ali instalou a sua ourivesaria. Para o efeito mandou pintar ao Mestre Acácio Lino, (1878-1956) as telas que ornamentam as paredes, e são datadas de 1912. O trabalho de arquitetura é do arquiteto Francisco de Oliveira e as esculturas do primeiro andar do irmão e escultor José Oliveira Ferreira. Está a precisar de obras, mas estão fora do alcance orçamental da proprietária. È uma jóia com visita imperdível.

 

Confeitaria Serrana
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    Descendo a rua e tendo sempre como referencia a Estação de S. Bento, têm à vossa frente o Palácio das Cardosas, agora convertido em hotel (Intercontinental) e à frente deste estende-se a Sala de Visitas da Cidade: o conjunto denominado pela Praça dos Aliados, embora a escultura que está mesmo à vossa frente seja a da Praça da Liberdade. Chegados à frente do Hotel Intercontinental, virem-lhe as costas e olhem em frente e verão ao cimo o granítico, mas bonito, edifício da Câmara Municipal do Porto, cuja construção se iniciou em 1920 pela mão do Arquiteto Correia da Silva, mas só começou a ter atividade no final da década de 1950. Está, agora, de cara lavada. Nas suas traseiras está o Hospital da Ordem da Trindade. Em frente à Câmara, encontra-se a praça General Humberto Delgado. Toda aquela belíssima praça restaurada, recentemente, sob projeto do Mestre Arquitecto Siza Vieira, prémio Pritzker em 1992. Há muitos motivos arquitectónicos de relevo para ver, admirar e fotografar, sentados nas cadeiras que esta emblemática Praça vos oferece.

 

Câmara Municipal do Porto

Photo by Diego Delso, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=20080758


    Se optarem por voltar a descer os Aliados, ao chegar ao Hotel Intercontinental, virem à direita e subam a rua dos Clérigos e depois a Rua de Filipe de Nery e apreciem a formosa Igreja e a Torre dos Clérigos, (1754/1763) um Ex-libris da cidade com 240 degraus e 75 m de altura, sendo à data o mais alto edifício de Portugal. Foi recentemente alvo de obras importantes. É uma obra do arquitecto Italiano, Nicolau Nasoni, sob encomenda de D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Cernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos, à qual pertence. Do cimo da Torre as vistas são lindíssimas. E já agora mais uns metros abaixo e à vossa esquerda estão na Rua das Carmelitas. Sigam até ao número 144 à formosíssima Livraria Lello & Irmão Lda. Livraria desde 1869 é para The Guardian uma das mais belas do mundo, ou para o escritor Espanhol, Enrique Vila-Mata, para a Editora Australiana de Guias, Lonely Planet que a considerou em 2008 a terceira melhor livraria do mundo. Uma encantadora surpresa, num mundo tão estilizado.

    Mas, já que ainda estão pertinho dos Clérigos, que tal ver a Praça Parada Leitão e a ex – cadeia da Relação edifício mandado construir em 1606 e em que figuras célebres como o escritor Camilo Castelo Branco, (1825 a 1890) ou o salteador, Zé dos telhados ali estiveram presos.
                                   
    Ao abandonarem os Clérigos e ao começar a descer a rua com o mesmo nome, levantem a vista e ao cimo e no mesmo alinhamento, avistam a Igreja de Sto. Ildefonso que pertence à Paróquia/ Freguesia com o mesmo nome e que merece uma visita. Para lá chegarem terão que subir a Rua 31 de Janeiro, cujo nome actual se deve à revolução republicana 31 de Janeiro. A ex-rua de Sto. António, curta, um pouco íngreme, bonita rua com excelentes lojas e belos edifícios. Ao cimo desta, inicia-se a Rua de Santa Catarina, talvez a artéria mais famosa e comercial da cidade. Ali, desenvolve-se o comércio tradicional, a par com lojas das marcas mais variadas e /ou requintadas. Encontrarão, também a FNAC, o CIA, com o seu bonito relógio de sino, o Shoping Via Catarina ou o famoso e emblemático café Majestic, ideal para fazerem uma pausa e se for o caso aproveitarem as suas esplanadas, vendo o bulício da rua.

    Ainda nesta rua, no cruzamento coma Rua Fernandes Tomás, encontrarão à vossa direita, a Capela das Almas ou de Santa Catarina, datada do século XVIII e cujas paredes exteriores estão revestidas por 15947 azulejos que cobrem 360 m2 de parede. São da autoria de Eduardo Leite e foram feitos na fábrica da Viúva Lamego, em 1929, Lisboa. Representam cenas da vida de S. Francisco e de Assis e de Santa Catarina que são venerados na capela.

 

Mercado do Bolhão

By Paulo JC Nogueira, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=60967260


    No cruzamento com a Rua Formosa virem à esquerda e a poucos metros abaixo encontrarão o famoso Mercado do Bolhão. Entrem e sintam as vozes e os pregões das vendedoras de peixe e de tudo…. E quem sabe se quando acima, viraram à esquerda para vir para o Bolhão, não repararam com a “Pérola do Bolhão” uma antiga e lindíssima mercearia, charcutaria, doçaria, frutos secos etc. etc. etc. Só a pequena fachada já nos encanta os olhos. A rua arborizada atrás do Mercado chama-se a Rua Sá da Bandeira, ora descendo esta rua e a poucos metros está o velho, mas a funcionar, Teatro Sá da Bandeira e ali ao lado a Praça de D. João I e o Teatro Rivoli, antigo Teatro Nacional ou a centenária Brasileira, agora em final de vida pois está anunciado para ali a construção de um hotel de 4 estrelas. Aproveite pois para tomar um cimbalino.

    Se pretender regressar a casa então ao chegar ao cruzamento com a Rua Fernandes Tomás suba esta rua até à rua Santos Pousada. Chegados ali e à vossa direita está a pequena rua Coelho Neto. Em qualquer dos casos nunca se distanciou mais que uns 500 metros.

    Se pretenderem ir ai Estádio do Dragão, ou ao Centro Comercial Dolce Vita então, ao sair de casa, virem à esquerda e no fim da rua à direita e entrem na AV. Fernão de Magalhães e uns 200 metros encontrarão o complexo desportivo e comercial.